Definição
É uma técnica de avaliação econômica que analisa os impactos incrementais nos custos e benefícios quando os recursos dos programas são aumentados, diminuídos ou alocados de maneira diferente.
Fontes:
Brambleby P, Jackson A, Gray JAM (2007) Better Allocation for Better Health and Healthcare: The First Annual Population Value Review. NHS National Knowledge Service and Commissioning Directorate, Department of Health. Page 8. https://www1.bps.org.uk/system/files/user-files/Division%20of%20Clinical%20Psychology/public/appendices.pdf
Termos relacionados: Orçamento por programa
Uso do termo | Significado
"Orçamento por programa e análise marginal são abordagens para remuneração e redesenho dos serviços que acomodam tanto as culturas médica e de gestão como os valores mais amplos dos profissionais, pacientes e do público em uma estrutura única de tomada de decisão. Permite endereçar as complexidades dos cuidados de saúde ao mesmo tempo em que adere aos dois principais conceitos econômicos de custo de oportunidade e margem."
Ruta D, Mitton C, Bate A, Donaldson C (2005) Programme budgeting and marginal analysis: bridging the divide between doctors and managers. BMJ 2005; 330: 1501-1504. doi: https://doi.org/10.1136/bmj.330.7506.1501 (Published 23 June 2005)
"A tarefa de medir custos e benefícios deveria ser realizada por meio de análise marginal. Isso pressupõe iniciar com um mix específico de serviços e analisar as mudanças nesse mix. Se os recursos puderem ser deslocados para produzir maiores benefícios, isso deveria ser feito.
Mitton C, Donaldson C (2004) Priority setting toolkit. A guide to the use of economics in healthcare decision making. Pahe 18. BMJ Publishing Group.
Alain Enthoven (1988) argumenta muito bem quando escreve: “Uma alocação eficiente dos recursos da saúde para e dentro do setor de saúde é aquela que minimiza o custo social da doença, incluindo seu tratamento. Isso é alcançado quando o dólar marginal gasto em saúde produz o mesmo valor para a sociedade que o dólar marginal gasto em educação, defesa, consumo pessoal e outros usos. Os custos relevantes incluem o sofrimento e os inconvenientes causados aos pacientes, bem como os recursos utilizados na prestação dos cuidados de saúde. Esse objetivo não deve ser confundido com minimizar ou reduzir os serviços de saúde, calculado como uma proporção produto nacional bruto (PIB). Porém, uma menor porcentagem do PIB gasta em saúde não significa necessariamente maior eficiência. Caso a redução seja alcançada pormeio da negativa ou adiamento de serviços que os usuários valorizam mais do que seu custo marginal, então a eficiência não é alcançada ou aumentada pelo corte nos gastos ”
(p.11). Rice T (1998) The Economics of Health Reconsidered. Page 2. Health Administration Press, Chicago.
Termo(s) em inglês:
Marginal analysis
Fonte:
Glossário da Academia VBHC